Igreja e Convento de Nossa Senhora da Graça
A igreja e Convento da Graça constituem um imponente conjunto arquitetónico que domina parte da cidade de Lisboa. O templo é uma reedificação da segunda metade do século XVIII, completada com reconstruções do final do século XIX.
A primeira igreja, provavelmente singela, foi substituída por um majestoso templo, de três naves, dos maiores e mais ricos da capital. Em 1755, a igreja, tal como o convento, foi quase totalmente destruída pelo terramoto, sendo iniciada a sua reconstrução em 1765.
O templo situa-se numa posição privilegiada, pois o seu adro constitui um miradouro natural da cidade. A sua frontaria forma uma dupla fachada, disposta em ângulo, constituída pela igreja e pela portaria antiga. É sobre esta que se eleva a torre sineira, do século XVIII.
O interior, amplo, alberga pinturas de João Vaz, Elói do Amaral e Pereira Júnior. De salientar a riqueza dos silhares de azulejos que decoram algumas dependências da igreja e do convento (em particular a sacristia) e os painéis de azulejos historiados, joaninos, que decoram a escada conventual e várias dependências no primeiro andar.
É ainda digno de nota o claustro nobre, dos finais de quinhentos, enriquecido com mármores policromos.
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