Os significados das cores
Nos países ocidentais, vermelho é cor de perigo, do sangue, do fogo e da paixão, sendo usada para sinais de stop e luzes de tráfego. É também a cor de Marte, o deus romano da guerra. É ainda a cor da ira – «vi tudo encarnado!» – e crê-se que as ruivas têm um temperamento fogoso. No entanto, na China é a cor da felicidade.
As cores significam coisas diferentes para culturas diferentes. No Ocidente, o preto é a cor do luto e o branco é tradicionalmente usado pelas noivas; na China, a cor do luto é o branco. Na Europa, diz-se que a realeza tem «sangue azul»; na Malásia, acredita-se que o sangue real é branco.
As cores da bússola
Entre os índios Pueblo, dos Estados Unidos, as cores estão associadas aos pontos cardeais. O leste liga-se ao branco, o norte ao amarelo, o oeste ao azul e o sul ao vermelho. Os Cherokees associam propriedades abstractas, tal como a direção e a cor: o sucesso vem de nascente e é vermelho, o norte é azul e quer dizer complicação, o ocaso negro é a morte, e o sul feliz é branco.
Para os ocidentais, o azul é geralmente uma cor feliz (a menos que se tenha esse sentimento nostálgico a que os anglo-saxónicos chamam blues), sendo associado ao paraíso, à fidelidade e à paz. Mas a praga mais forte dos Yezidis do Cáucaso e da Arménia, que detestam o azul, é: «Que morras vestido de azul!»
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