Louis de Rougement: o maior mentiroso do mundo
O livro de Louis de Rougement 30 Anos entre os Canibais da Austrália causou sensação. Sociedades científicas convidaram-no a proferir conferências sobre as suas experiências, e no Museu de Madame Tussaud, em Londres, foi colocada uma figura de cera representando-o.
Em 1898 Louis descreveu na revista Wide World o seu naufrágio na costa noroeste da Austrália, os banquetes canibais em que participara, a casa de conchas perlíferas que construíra, os bancos de pelicanos que enviara com mensagens suas em 6 línguas e as tartarugas-marinhas, com cerca de 270 kg, que cavalgara. Também pretendeu ter-se curado de febres que o haviam atacado dormindo sobre o cadáver de um búfalo.
Quando foi denunciado como um embusteiro, o imperturbável Louis continuou a ganhar dinheiro, fazendo palestras na África do Sul, nas quais se descrevia a si mesmo como «o maior mentiroso do mundo».
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