O corpo humano tem partes supérfluas?
Até há pouco tempo considerava-se o timo um órgão vestigial inútil; atualmente, porém, os médicos descobriram que este, na realidade, controla todo o sistema de defesa do organismo de uma criança, determinando a deslocação de células para os pontos onde se torna necessário combater germes invasores. Pensa-se, além disso, que doenças como a esclerose múltipla, em que a vítima produz anticorpos que atacam indiscriminadamente células saudáveis, podem ser causadas por uma deficiência no timo.
As amígdalas e os adenóides, outrora também considerados supérfluos, protegem, na realidade, dos germes a garganta e o nariz.
Mesmo o apêndice, órgão considerado inútil, integra-se eventualmente no sistema linfático, que combate as infecções.
O pêlo do corpo, que até agora se supôs ter-se tornado redundante com o uso do vestuário, na verdade aumenta a sensibilidade da pele.
E o facto de não ter sido ainda descoberto um papel definido para a glândula pineal do cérebro ou para os músculos do ouvido externo não significa necessariamente que estes não exerçam funções específicas.
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